sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Os sete princípios da Espreita

1°- Os guerreiros escolhem seu campo de batalha, ele nunca entra na batalha sem saber o que o cerca.

2°- Descartar tudo o que for desnecessário. Ter somente o essencial.

3°- Um guerreiro tem de estar disposto e pronto a tomar sua última posição e decidir se entra ou não na batalha, pois toda batalha é uma batalha pela vida.

4°- Relaxar e não ter medo de nada.

5°- Quando confrontados com coisas que não conseguem lidar, os guerreiros se retraem por um instante e desenvolvem um espírito diferente de auto-confiança para reorganizar seus recursos.

6°- Os guerreiros condensam o tempo. Esperam Ter êxito, portanto não desperdiçam nem um minuto.

7°- Um espreitador nunca se põe a frente das coisas.

http://br.geocities.com/serambarino/espreita.htm

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Frase do(s) dia(s)

"Fazemos nossos caminhos e lhes chamamos destino."

Benjamin Disraeli

domingo, 10 de agosto de 2008

The Revolution Will Not Be Televised

A revolução não será televisionada




Você não poderá ficar em casa, irmã(o).

Não poderá sentar-se na poltrona.
Não poderá perder-se na troca de canais
durante o jogo futebol, porque
a revolução não será televisionada.

A revolução não vai passar no domingo à tarde.
A revolução não será ilustrada pelo sorriso das
paquitas encantadas com a nova canção do Jota Quest
Vini, Sandy e Junior ou Ivete Sangalo.
A revolução não será televisionada.

A revolução não vai estar nas telenovelas
e não será estrelada pela Maria Fernanda e Edson
Celulari ou Tony Ramos e Vera Fisher.
A revolução não irá ensinar como se comportar
e não fará vocë chorar no último capítulo.
Adriane Galisteu, Luana Piovane, Gisele Bushen e a
Feiticeira não vão fazer você mais sexy.
A revolução não será imprópria para menores de 12 anos
porque a revolução não será televisionada.

Não existirão imagens exclusivas de policiais
espancando negros na Favela Naval ou som
do tiro seco na cabeça do passageiro.
O SBT não dará a previsão do tempo
na capital e nos 23 estados.
A revolução não será televisionada.

A revolução não será televisionada em câmera lenta,
com narração de Galvão Bueno. Não haverá imagens
repetidas do carro batendo contra o muro.
Não haverá imagens de trombadinhas
batendo carteira em plena luz do dia.
Padre Marcelo não fará a oração
para um mundo mais católico.

Roberto Marinho, Roberto Civita,
Silvio Santos e Bispo Edir Macedo
não decidirão o que todos vão ver e ouvir.
Empregados, escravos e malandros
não serão a cara da minha nação,
pois os negros estarão nas ruas por um dia melhor.

A revolução não será televisionada.
As duas torres não desabarão
A sua casa não será dos artistas
E o grande irmão não estará de olho em você.

A revolução não virá a seguir,
depois dos comerciais de pasta de dente refrescante,
cerveja gelada e absorvente extrafino
Você não terá que se preocupar com a sujeira na
cozinha, os juros mais baixos ou com a pele mais suave.


A revolução não será melhor com Coca-Cola.

A revolução não será o melhor carro popular.

A revolução lhe colocará na direção.

A revolução não terá reprise;

A revolução será ao vivo.


"The Revolution Will Not Be Televised"
Adaptação livre da canção de Gil Scott Heron
por Daniel Lima

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/250301.shtml

sábado, 2 de agosto de 2008

Olhar para a Matrix é olhar para nossa mente

Do livro Matrix, Bem-vindo ao Deserto do Real.


[...] Olhar para Matrix é olhar para a nossa mente. Ela está programada para nos dar todas as respostas (mesmo erradas), com uma capacidade gigantesca de criação e autopreservação. Ao mesmo tempo que realiza os nossos desejos, escraviza-nos a eles.

O mundo moderno é fruto da Matrix, tudo a nossa volta nasceu dela (da mente ou Matrix, como preferir), desde a bateria de seu relógio de pulso à nossa língua, à moral, à filosofia e à ciência. Não vemos o mundo como ele é, mas sim como os nossos sentidos o captam. Uma rosa vermelha é todas as cores, menos o vermelho. Ela absorve as outras cores e reflete o vermelho.

Além disso, tudo o que é captado pelos sentidos é interpretado pela programação do cérebro. Este programa foi criado, de um lado, pela seleção evolutiva natural a todas as espécies e, de outro, por nossas próprias criações. Programas gerando programas, dando origem ao que chamamos de sociedade. Ao olharmos à nossa volta, veremos um reflexo de nós mesmos, de nossos sonhos e pesadelos materializados, produzidos na Matrix e tornados "reais"¿. Esta realidade virtual é onde vivemos com nossas leis, normas, nossos sinais e tantos outros elementos artificiais criadas pela Matrix.

Este gigantesco Software de gerenciamento é alimentado por cada microprograma, ou seja, nós. Quando "crio algo", insiro um novo programa na Matrix; se esse programa lhe for útil ele é agregado. Um bom exemplo são produtos e marcas que existem há décadas. Mas se eu sou um revolucionário, um terrorista, e crio uma idéia contrária à Matrix (o status quo), sou um vírus. Naturalmente os mecanismos de defesa dela serão lançados contra mim. São os antivírus.

Podemos pensar em uma pessoa como Giordano Bruno, que, no século XIV, já acreditava em outros mundos e em vida em outros planetas e punha em xeque todas as concepções da Igreja (concepções oficiais), sendo, desta forma, condenado à morte ou, se preferirmos, "deletado."

O paradoxo da vivissecção

por Leandro Costa


Por que a vivissecção tem sido cada vez mais contestada em nossa sociedade e em diversos outros países? Porque, por incrível que pareça, o argumento utilizado para escravizarem os animais como cobaias é o mesmo utilizado por seus defensores. O qual é: Os animais são iguais a nós.

Para constatarmos o fato, é só perguntarmos a nós mesmos: Por que será que os experimentadores insistem tanto na indispensabilidade dos testes? Porque somos muito mais semelhantes do que diferentes. Animais não são máquinas, parecidíssimas com os humanos assim como Descartes quis um dia sugerir. Na verdade, alguns humanos é que são parecidíssimos com máquinas, sem sentimento ou sensibilidade alguma a ponto de proferirem tais coisas. Nós e os animais temos a mesma ancestralidade. Ambos possuímos a capacidade de sentir (e raciocinar) porém em graus e dimensões específicas. Porcos, por exemplo, são tão inteligentes quanto cachorros, que são tão com-passíveis de se relacionarem conosco e com eles mesmos. Aves planejam o futuro, ensinam outras aves a cantarem e têm um senso de organização fora do comum. Chimpanzés, gorilas e elefantes também brincam, divertem-se e reencontram velhos amigos, assim como sofrem a perda destes. Eu poderia citar diversos outros exemplos sobre como eles se parecem conosco, mas o fato é que: não devemos dizer que os animais são diferentes da gente (e portanto testes científicos não funcionariam) e sim que os animais são iguais a nós (com vontades, desejos, coração) e, eficazes ou não, a pergunta a se fazer sobre os testes seria: Eles são éticos?

A despeito disso, muitos defensores da vivissecção nos perguntam: "E vocês, que tanto insistem em defendê-los, por acaso se voluntariariam?". Eu me voluntariaria apenas se eu quisesse. Mas se a maioria das pessoas não quiser e não quer, isso é justificativa para submeterem os animais, à força? E se os animais não existissem? O que vocês fariam? Quem vocês subjugariam?

"Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, da mesma forma que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens."
(Alice Walker)

"Pergunte para os vivisseccionistas por que eles experimentam em animais e eles responderão: 'Porque os animais são como nós'. Pergunte aos vivissecccionistas por que é moralmente 'OK' experimentar em animais e eles responderão: 'Porque animais não são como nós'. A Experimentação animal apoia-se em contradição de lógica." (Professor Charles R.Magel - 1920)


» alguns links:

Os animais têm sentimentos?

Os animais pensam como nós?

Como os pássaros migram?

Os animais são seres sencientes

Cães entendem injustiça e sentem inveja, diz estudo

Cães podem 'ler emoções' como humanos, diz estudo

A mente dos animais, segundo Charles Darwin

Mentes que brilham (National Geographic)